quarta-feira, setembro 14, 2005

Teoria do dia


"Deus dá as nozes a quem não tem dentes."

Consequentemente perguntaremo-nos todos em uníssono: "Mas o que vão fazer os drogados... perdão, os encarregados camarários da distribuição e parqueamento automobilístico, com um punhado de nozes?"

É claro que eles não têm hipótese de as vender, para comprar os seus produtos medicinais e de bem estar, dado a forte concorrência da noz espanhola (lá os drogados... perdão, as pessoas com nozes, juntam-se em associações altamente lucrativas.).

O poder político tem olhado de lado para este problema, mas seria simples tomar algumas medidas, tais como: a oferta de nozes aquando da prestação de serviços de prostituição (actividade principal da população desdentada feminina, para além dalguma da masculina), o que iria provocar um aumento do consumo fibro-vitaminico dos clientes desta pratica tão desgastante (ergo um aumento do nível salutar dos próprios) e mesmo uma diminuição do preço da prestação de prostituição (aumentando o número de clientes, dando assim um muito necessário boost à economia lusitana, derivado também da recente taxação destes serviços, o que iria resultar num influxo monetário para o estado, enquilibrando-se assim a balança orçamental), para além ainda do acréscimo do bem estar psicológico da população, resultante da mesma prática e o aumento de turistas numa zona tão esquecida como são as rectas das estradas portuguesas. Outra medida seria aplicar como solução penal, à outra das ocupações da população parqueadora (neste caso maioritáriamente masculina, mas também alguma feminina), que é o furto; ora uma vez que esta velha tradição, é certo, mas também acto lesador de terceiros, é algo mal visto pela sociedade no geral (um pouco ao invés da prática anterior), poder-se-iam, uma vez que apanhados os culpados de certo furto, estes poderiam compensar os lesados com o fornecimento de nozes em quantidade que pagasse os itens furtados, criando os benefícios alimentares acima mencionado à sociedade, para além de promover a sua reintegração na mesma.

Tudo isto teria repercursões na sociedade portuguesa, como a conhecemos, mas é certo que seriam enormes os benefícios a médio/longo prazo. Deste modo todos nós poderiamos partilhar as nozes que deus deu aos felizardos dos drogados... perdão das pessoas com deficiência ou incapacidade dentária, e ver se o artista lá de cima tem boas nogueiras e é amigo dos sacos de carne cá em baixo, ou então se o seu por demais evidente sadismo o levou despejar cá para baixo as nozes podres ou com bicho e para disfarçar deu as nozes a quem não as pudesse comer, para que a verdade não viesse a ser conhecida.

Deixo ao vosso critério...