sexta-feira, julho 15, 2005

Crónicas de um autor de suspance falhado - Cap. I (1ª parte)




Era uma vez uma família, que vivia numa mansão do campo. Essa família era formada pela pequena Janey, pelo senhor Roger e sua esposa, que eram os seus pais adoptivos, pela sua tia Anne Dobson, pelo seu avô Anthony Parker, pelo chauffer (xófer para nós tugas) Peter Jackson, pelo mordomo (que desta vez não foi o culpado) John Smith, e pelos seus convidados: o Inspector Lawson e o Detective Parson.
Esta família estava condenada a sofrer um horrível destino, o qual se começou a formar num belo e solarengo dia. A senhora Roger tinha acabado de acordar e estava no quarto de banho a embelezar-se quado... algo terrível aconteceu!
- OH NÃÃÃO!!! PARTI A MINHA UNHA!!!!!
Tentando refazer-se ainda do trágico acontecimento, a senhora Roger estava prestes a descobrir uma horrível tragédia quando, ao abrir as cortinas da banheira, depara-se com o corpo do chauffer morto e sem roupas.
- Oh Peter! Eu não fazia ideia que era assim tão grande! Espera um pouco... porque é que estás pendurado com uma corda pelo pescoço? Oh meu deus, tu estás morto! IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIICCCCCCKKKKKK!!!!!
Todos os residentes se precipitaram imediatamente sobre a casa de banho. O primeiro a chegar foi o senhor Roger.
- O que foi querida, outra unha partida?
- Não, acho que o Peter está morto.
- Bom... ou isso, ou então essa é a maneira mais original que eu vi de se secar a seguir a um banho que eu já vi.
- Que raio é todo este barulho?
- Lawson, Parson, a minha mulher encontrou o Peter morto!
- Humm... - disse Parson, colocando o seu cachimbo na boca, enquanto coçava pensativamente o queixo - penso que temos um caso de homicidio nas nossas mãos.
- Porque dizes isso, Parson?
- Bom, porque é difícil uma pessoa enforcar-se quando não se têm mãos, já agora, porque diabo é que contratou um chauffer sem mãos?
- É uma história longa, mas quem lhe poderia ter feito tal coisa?
- Qual é a tua opinião, Lawson?
- Parece-me óbvio que foi o mordomo o culpado por esta atrocidade, é sempre o mordomo, é uma tradição, está-lhes no sangue...
- Não tenho a certeza quanto a isso, mas é o único suspeito que temos, vamos interrogá-lo.
O John e o resto da família esperavam expectantes no andar de baixo...
- Sr. Smith, precisamos de lhe fazer umas perguntinhas.
- Aconteceu alguma coisa, senhor?
- O que fez voçê na noite de ontem, a seguir ao jantar?
- Dormi.
- Isso é o que eles todos dizem, eu cá digo que ele é culpado! Vamos detê-lo!
- Mas eu estou...
- Cala a boca, filho da p(piiip - censura)!
- Mais um caso resolvido, não é Parson?
- Este foi canja, vamos lá levá-lo para a esquadra.
Mas uma tempestade repentina não lhes permitiu levar a cabo o plano, pelo que tiveram que trancá-lo na adega, enquanto esperavam que a tempestade passasse.
Após terem colocado o cadáver no frigorifico, foram para a sala de jantar para almoçar.
- Então e o que há para o almoço - disse o Sr. Roger, enquanto se babava efusivamente - espero que seja algo grande e saboroso!
- A não ser que libertemos o mordomo, terá que ser pão e água, querido.
- Ela tem razão, tens que o libertar Lawson, estou esfomeado!
- Ok, mas vou ficar com um olho em cima dele.
E assim, John foi libertado temporáriamente para cozinhar e servir o almoço. Todos comeram freneticamente até que não havia mais nada para comer.
Assim que acabaram, John voltou a ser trancado na adega e todos foram para a sala de estar, para ver televisão.

1 Comments:

Blogger Ricardo Fonseca said...

Fo(mas - censura), que Pu (ca - censura) de história...
Vou mudar de canal para ver o segundo episódio...

12:48 da tarde  

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